Doença na boca: Conheça as 7 mais frequentes

Doença na boca: Conheça as 7 mais frequentes

27/11/2022 - Por: Samara Sampaio

No decorrer da vida, muitas pessoas já tiveram que enfrentar, ou mesmo ouviram falar de doenças dentais. Mas saber como evitar e conhecer os tipos de doenças na boca mais frequentes, ou mesmo saber o que é exatamente uma doença na boca não é tão comum quanto possa parecer.

Por isso, conheça abaixo os tipos de doenças que mais podemos encontrar durante a vida e saiba como evitá-las.

Esperamos que você possa se prevenir e encontrar um tratamento adequado!

O que é uma doença bucal?

Para começar pela definição essencial, é importante esclarecermos o que é exatamente uma doença bucal, passo importante para entender os diferentes tipos de doença na boca.

Uma doença bucal nada mais é que uma patologia, condição ou enfermidade que pode acontecer na boca. As causas para esses problemas costumam estar associadas a má escovação, má alimentação e acúmulo de bactérias, mas não são as únicas.

As doenças bucais podem atingir os dentes, como a cárie ou o tártaro, a gengiva, como a gengivite, ou a saúde da boca como um todo, como a halitose ou a candidíase.

Por isso, para entender como combatê-las e preveni-las é importante também conhecer os tipos mais comuns que podemos encontrar.

Os tipos de doenças na boca

Em um contexto geral, existem muitos tipos de doença na boca que podemos contrair, e muitas delas não são facilmente identificáveis. Mas dentre todas, existem tipos considerados mais comuns, que podem ocorrer com frequência em várias fases da vida.

Vamos conhecê-los.

Doença na boca

1 – Cárie

A cárie dentária ou simplesmente cárie, é o tipo mais comum de problema dentário, sendo a segunda doença mais comum no mundo.

Formada pela ação de bactérias que descalcificam a superfície dos dentes, a cárie pode ser um grande problema para a saúde bucal, principalmente em seu último estágio, quando atinge a polpa dentária e destrói o dente por dentro.

2 – Gengivite

A gengivite é outra condição muito comum, acometendo, na maioria das vezes, pessoas adultas.

Formada pela placa bacteriana endurecida que se acumula na base dos dentes, ela nada mais é do que uma inflamação na gengiva, e pode ser combatida com um bom tratamento de raspagem.

3 – Candidíase na boca

A candidíase oral, também conhecida como sapinho, é um problema causado por infecção por fungos, e acomete em grande maioria, os adultos, transmitida pelo contato íntimo e pelo beijo.

A candidíase pode ser agravada pelo consumo de alimentos benéficos para o fungo causador do problema, como os açúcares, e por isso deve ser combatida.

4 – Halitose

Entre os problemas bucais mais comuns que podemos encontrar, a halitose, ou mau hálito é um dos mais conhecidos.

Além de ocorrer com frequência, essa também é uma das condições mais simples de combater, e pode ser causada por má alimentação, acúmulo de bactérias ou mesmo problemas intestinais, o que exige um tratamento personalizado.

5 – Periodontite

Na esteira da gengivite vem a periodontite, uma evolução dos problemas causados pela inflamação gengival.

A periodontite é uma das doenças bucais mais graves, e acontece pelo enfraquecimento da estrutura óssea dos dentes, eventualmente ocasionando a perda dos mesmos ou mesmo problemas de saúde mais graves.

6 – Placa bacteriana

Por fim, temos a placa bacteriana, um problema tão grave e comum quanto as cáries.

Formada por um conjunto de bactérias e restos de alimentos que se alojam na superfície dos dentes, a placa é uma condição que pode gerar outra doença na boca, uma vez que, quando endurecida, pode dar origem ao tártaro e a outros problemas.

7 – Afta

Em penúltimo na lista, temos as aftas, uma das condições mais simples e menos nocivas para a saúde bucal.

Também conhecidas como estomatites, as aftas são pequenas lesões que surgem em uma região da boca, causadas por deficiência de nutrientes no corpo, problemas emocionais ou cortes e mordidas acidentais na boca.

Para tratar as aftas, o uso de pomadas e anti-inflamatórios costuma ser suficiente, mas em alguns casos podem não bastar, exigindo um tratamento aprofundado feito por um dentista.

reprodução youtube – @autor DR. DRAUZIO VARELLA

Doença na boca: como prevenir?

Tendo conhecido os tipos de doença bucais mais comuns e o que é exatamente uma doença na boca, resta conhecer algumas boas práticas para evitá-las, passo muito importante para a manutenção da saúde e higiene bucais.

Tenha uma boa escovação

Uma escovação eficiente e bem executada é sempre a melhor opção para prevenir a formação de muitas doenças que afetam a cavidade bucal.

Sendo uma medida preventiva fundamental, é a escovação que vai remover os resíduos acumulados nos dentes, além de reforçar a proteção e manter as bactérias da boca sob controle.

Por isso é uma medida que nunca deve ser negligenciada.

Use o fio dental todos os dias

Aliado à escovação adequada dos dentes, vem o uso do fio dental, medida muito importante para remover resíduos e restos de comida que não saem na escovação, e podem servir de alimento para as bactérias, facilitando a sua reprodução.

Assim, é também uma das práticas bucais mais fundamentais e importantes para considerar.

Boa higienização da boca

Para uma boa higienização da boca, nem sempre uma escovação bem feita é eficiente, e muitas vezes, produtos com uma ação bactericida se tornam complementos valiosos para essa prevenção, e esse é o caso dos bactericidas e enxaguantes bucais.

Aliados ao fio dental, os produtos bucais podem reforçar ainda mais a limpeza da região atingida, trazendo mais segurança ao paciente.

Vá ao dentista

Por fim, mas não menos importantes, são as visitas constantes ao dentista.

Aliadas a uma boa escovação e atenção com a higiene bucal, a visita constante ao dentista é a segunda maneira mais eficaz de combater a maioria das doenças bucais mais comuns, e uma prática que deve ser adotada por todos os pacientes.

É na visita ao dentista que o diagnóstico e identificação de possíveis doenças pode ser realizado, possibilitando um tratamento rápido e eficaz, assim como a prevenção de um quadro clínico mais grave.

Por isso, elas devem sempre estar no radar de qualquer paciente, sendo feitas regularmente.

Foto de Samara Sampaio

O Autor

Samara Sampaio

Cirurgiã-dentista e mestre em ciências odontológicas (UNIFAL-MG). Especialista de Produtos da área de peças de mão e periféricos na Alliage.

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